O QUE CHAPLIN NÃO FALOU

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Período de inscrições: até 1° de março de 2021

Período de disponibilização das aulas: de 1° de março a 1° de abril

Em 1927, com a chegada do cinema sonoro, Charles Chaplin (1889-1977) recusou-se a aderir à novidade por acreditar que os diálogos poderiam matar seu mais emblemático personagem, Carlitos, o adorável vagabundo, figura construída a partir do humor essencialmente físico. Nadando contra a corrente dos grandes estúdios, Chaplin passou a realizar trabalhos cada vez mais autorais e carregados de críticas à sociedade e à própria indústria cinematográfica. Este curso traçará um panorama da carreira de Chaplin, destacando as soluções que utilizou para compensar a resistência ao uso da voz. Veremos que, se por um lado a popularidade de seus filmes entrou em declínio na virada dos anos 1920 para os anos 1930, por outro, seu apuro narrativo essencialmente visual apresentou um salto qualitativo poucas vezes observado em artistas que precisaram se reinventar.

Donny Correia é mestre e doutor em estética e história da arte pela USP e crítico de cinema. Também é escritor e poeta, tendo publicado, entre outros, "Corpocárcere" (2013) e "Zero nas Veias" (2015). Em 2013, tornou-se o primeiro brasileiro a ter um poema selecionado pela NASA para ser enviado a Marte a bordo da sonda MAVEN. Publica ensaios e resenhas em periódicos como O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e Psicologia em foco (PUC-PR). Também atua como professor de História e Linguagem do Cinema em instituições diversas como FMU, Academia Internacional de Cinema e Sesc. Em 2016 publicou, pela editora Unesp, Cinematographos de Guilherme de Almeida – antologia da crítica cinematográfica. Sua obra mais recente, publicada em 2018, é Cinefilia crônica: comentários sobre o filme de invenção.

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