Escala do Acorde: Improvisando em Alto Nível

Quando terminamos os estudos de música, nos damos conta de que existe ainda um abismo entre o que tocamos e o que os guitarristas de ponta fazem. Passei anos estudando e pesquisando, e cheguei à conclusão de que o que faz diferença não é a matéria que aprendemos, mas O QUE cada músico faz com ela.

Se você quer tocar como os músicos de alto nível, é preciso PENSAR como um. Na busca de um caminho para mim, lembrei de duas coisas que sempre me incomodaram no ensino tradicional: (i) o excesso de informações e shapes de escalas; (ii) a necessidade de fazer cálculos quase que o tempo todo em situações harmônicas mais complexas.

É enorme o esforço para aprender todas as digitações de CAGED, sistema 5 ou outros sistemas de mapeamento do braço do instrumento. Embora eles tenham seu valor, não contribuem muito para que alcancemos os níveis mais altos.

Depois de aprender tantos desenhos de escalas pelo braço, ainda temos que calcular qual escala usar sobre os acordes de progressões mais complexas. Imagine ter que calcular qual escala maior usar para tocar sobre Ebm7, depois sobre Gb7, e depois sobre Cm7... Pois é, apesar de em tese ser fácil calcular que Ebm7 equivale à escala de Db (ou até Gb, talvez), fazer muitos cálculos em sequência cansa... E eu queria eliminar isso.

O curso Escala do Acorde foca na improvisação sobre os quatro tipos de acorde que estão presentes em mais de 95% de toda a música ocidental: X7M, X7, Xm7 e Xm7(b5).

Vamos aprender a escala do próprio acorde, para tocar sem fazer cálculo algum, construindo uma zona de conforto gigante. E somente duas digitações para cada escala, evitando digitações que você nunca vai usar. É assim que eu faço.

Este material não é algo para “começar do zero”, e sim para acrescentar, imediatamente, a tudo o que você já faz ou fez durante sua existência musical, sem jogar fora aquilo que você aprendeu.

Venha aprender a pensar em música no nível dos profissionais de destaque! Bons Estudos!

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