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A experiência descrita é um convite para repensarmos a maneira como os jogos podem ser reinventados a partir da cultura popular, sendo possível afirmar que estamos a tratar de temas mobilizadores na formação acadêmica, uma vez que propiciou a interação de distintas culturas e troca de saberes entre as estudantes, possíveis em uma perspectiva dialógica. Em última análise, concluímos que o trabalho desenvolvido na formação inicial de professores é um saber necessário à prática educativa e uma possibilidade concreta de romper com as hierarquizações e sobreposições nos processos sociais de validação de saberes. Fica, então, o convite para a pesquisa e prática de tantos outros jogos populares: corrida de pneu, queimada, barra-manteiga, acusado, jogo do barbante, duro ou mole, mão na mula, cavalos e cavaleiros, sela corrente, jogo de malha, par ou ímpar, caça ao tesouro, pé na lata, amarelinha, chute na lata, cabra-cega, pular cordas, mãe da rua, entre outros.